quinta-feira, 13 de maio de 2010

Van Canto - Tribe of Force (2010), 320 kbps

1. Lost Forever
2. To Sing a Metal Song
3. One To Ten (Feat Victor Smolski of Rage)
4. I Am Human
5. My Voice
6. Rebellion (Feat Chris Boltendahl of Grave Digger, Cover)
7. Last Night of the Kings
8. The Tribe of Force
9. Water Fire Heaven Earth
10. Master of Puppets (Metallica Cover)
11. Magic Taborea
12. Hearted (Feat Tony Kakko of Sonata Arctica)
13. Frodo’s Dream

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Gentle Giant – In a Glass House 1973 (Versão Remasterizada com Bônus, 320-128 kbps)


“1.973 foi um ano de vários acontecimentos para o "Gentle Giant". Um deles foi o lançamento do album "Octopus" com a entrada do baterista John Weathers (que tocou em bandas chamadas "The Eyes of Blue", "Buzzy Linhart", "Ancient Grease" e outras não muito conhecidas ao meio do gênero de rock progressivo) definitivamente no grupo até o fim das atividades da banda em 1.980 por Malcolm Mortimore (ele precisou ser substituido em "Octopus" por Weathers porque sofreu um sérissimo acidente de motocicleta impedindo-o de se apresentar).
Com o decorrer da turnê para a apresentação do album o "Gentle Giant" que inicialmente era um sexteto, passou a se tornar quinteto com a saída de um dos irmãos Shulman, Phil Shulman, o mais velho, que fazia boa parte dos instrumentos de sopro, atuando mais tarde como professor de música. Phil saiu do GG no início de 1.973 após o grupo ter feito apresentações na Itália, devido a motivos de diferenças pessoais muito sérias. Era já um começo crítico para a banda pois cogitava-se inclusive na hipótese de que o grupo terminaria por ali mesmo após a turnê de "Octopus", mas os rapazes refletiram repensaram e arriscaram a idéia de continuar na estrada da música. Continuaram a turnê se apresentando pela primeira vez tanto como um quinteto quanto nos EUA abrindo os shows para o "Jethro Tull".
Em julho de 1.973 (diga-se que o GG já vinha desde novembro de 1.972 fazendo as gravações de "In a glass house", possivelmente a demora deve ter ocorrido ao fato do descontentamento de Phil na banda e posteriormente a sua saída), o grupo vai para o estúdio gravar como quinteto e mais um outro empecilho vem perturbar o grupo; desta vez seria o selo da gravadora do qual eles haviam sido contratados em "Three friends" (1.972), a Columbia Records (CBS), devido ao interesse que o conjunto despertou nos Estados Unidos. A Columbia após a realização de "Octopus" começou repentinamente a passar por uma crise interna financeira e tudo levava a crer que não conseguiria cobrir os custos que estariam por vir no album seguinte (que é neste caso, "In a glass house").
Ainda que a gravadora reconhecesse que a banda aplicaria uma série de efeitos sonoros, isto também foi usado como desculpa para a mesma não acreditar na banda, ainda mais pelo GG não ter intenção de se tornar um grupo estritamente comercial.
Fica uma dúvida: será que foi mesmo devido aos efeitos sonoros (eles nem se apresentam no album inteiro) e o GG não querer se tornar uma banda comercial ou a saída de Phil Shulman do conjunto na Columbia Records não arriscaria a permanência do GG no selo se estivesse em crise financeira ?
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De qualquer maneira o grupo seguiu em frente e conseguiu fazer a gravação com um selo chamado WWA (World Wide Artists) Label, na Alemanha a gravação saiu pela Vertigo Records (que já os tinha desde o album de estréia "Gentle Giant" (1.970)). Consequentemente, os Estados Unidos só tiveram a lamentar porque precisaram importar "In a glass house" da Inglaterra (país de origem da banda) isto porque o album nunca foi realizado nos Estados Unidos (nem mesmo inclusive em CD!!!!) . Quando foi editado resultou-se numa importação de cerca de 150.000 cópias, até hoje sendo um dos preferidos pelo público americano.
Quanto a saída de Phil Shulman, não foi mais importante que o recrutamento do baterista John Weathers; a banda sentiu evidentemente muitas dificuldades e tensão nas gravações com a falta de Phil que manteve um estilo próprio. Por outro lado a contribuição de Weathers foi determinante também para o trabalho do grupo, trazendo um som mais sólido, conciso e que compensaria a perda do outro integrante, este sendo fundador do GG. A formação a partir deste album como um quinteto ficou da seguinte maneira: John Weathers na bateria, percussão e vocais de apoio; Gary Green nas guitarras, violões, percussão e vocais de apoio; Kerry Minnear nos teclados, percussão e vocais, Derek Shulman nos instrumentos de sopro e vocais e Ray Shulman no baixo, violão, violino, percussão e vocais.
Lançado em setembro de 1.973, "In a glass house" que resultou num único compacto marca também pela primeira vez na presença do público um aspecto mais incentivador com telas gigantescas visuais atrás dos palcos. Sendo assim, os espectadores ingleses inicialmente não gostaram muito da nova formação, mas aos poucos foram prestando mais atenção na banda e demonstrando mais interesse pela música do GG. Detalhe interessante: uma idéia que o GG pensou para se aproximar dos espectadores em suas apresentações ao vivo era tornar algo semelhante ao que o "Genesis" (fase de Peter Gabriel em suas encenações teatrais musicais no conjunto) fazia... como ter Weathers fantasiado sob a forma de um "Gigante Gentil" (que é vizualizado nas capas, repare que a fisionomia de Weathers é até próxima do personagem) andando no palco em meio a várias casinhas de boneca sob fumaças artificiais, mas infelizmente a idéia foi abortada e nunca utilizada.
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O GG demonstra neste trabalho um tanto mais de rock do que nos outros já gravados, a marca da sonoridade medieval ainda se mantém. O que dizer dos músicos ? Kerry Minnear em todo o momento está tanto delicado como ágil nos teclados, Derek Shulman se divide nos vocais entre o leve e o pesado, Ray Shulman preenche linhas de baixo tocadas de forma muito interessante e inteligente, Gary Green se mantém tão discreto em seus instrumentos de cordas que é impossível deixar de prestar atenção e por fim John Weathers acompanhando o restante dos companheiros numa forma de ritmo muito arrojada.
Não existem dúvidas de que o GG era um conjunto de músicos extremamente talentosos e criativos além do que também eram multi-instrumentistas . E este álbum, que precisou atravessar uma fase tão delicada entre questões por efeitos sonoros, crises financeiras e cisões, acabou se tornando um dos mais importantes trabalhos que a banda realizou em toda sua carreira. Falando inclusive de efeitos sonoros, o "Pink Floyd" também naquele mesmo ano de 1.973 havia gravado um album muito conceitual e dos mais vendidos no mundo do rock; "The dark side of the moon", onde justamente tais efeitos são muito explorados junto com a música.
Em “In a Glass” as letras são inteligentes e reflexivas e todos os membros tem sua oportunidade de se apresentar nos momentos solo. Com melodias que se dividem entre maneiras um tanto agitadas e suaves o album inteiro está perfeito, longe de defeitos na sonoridade (como as gravadoras temiam), consagrando-os mesmo como quinteto.
A produção foi feita pelo próprio GG que está impressionantemente muito boa para um selo underground no mercado e feito de maneira analógica (já que na época não tinha uma tecnologia avançada para confecção de gravação digital). Isto acrescido do auxílio de pessoas como Gary Martin que colaborou no "Yes" em "Fragile" (1.971), o baixista Hugh Hooper, músico inclusive do "Soft Machine" na época em que se encontrava na banda com o solo "1.984" (1.973), "Brian Auger's Oblivion", David Essex e outros.
A arte gráfica foi elaborada por Martyn Dean, parente de Roger Dean, que colaborou com o "Yes". Vale uma ressalva a respeito da capa elaborada de forma tridimensional, que originalmente no vinil vinha num papel celofane com impressões dos músicos e desenhados de maneira diferente. A medida que fosse juntado/pressionado o celofane com a capa do vinil a gravura ficava mais preenchida como se houvessem mais de 5 músicos no conjunto, portanto um achado (caso alguem encontre esta edição em LP).
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Frontal e selo do LP lançado pela alemã Vertigo
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Edição da WWA Records, selo pequeno por onde In a Glass House veio a tona

À mesma maneira ocorreu com o CD lançado em 1.992. O problema é que o proprietário do disquinho deve ter um cuidado enorme já que uma parte destas imagens vem impressas na proteção acrílica frontal da qual se abre o CD. Se quebrar perde-se a graça do encarte. A vantagem que esta outra edição possui é que vem com duas faixas a mais de bonus.
Qual pessoa que tivesse assistido em 1.972 o filme "The Glass house", baseado numa estória de Truman Capote a respeito das horríveis condições dentro de uma prisão de segurança máxima, e gostasse de GG, que tem neste album como o objetivo retratar o conceito sobre a vida e pensamentos de um condenado não acabaria se apaixonando pela obra?
"The runaway" - com quase 7:30 de duração, inicia "In a glass house" com o barulho de vidros se quebrando (já que "glass" quer dizer "vidro" em inglês), uma verdadeira "guerra" com razoável quebradeira. Algo muito semelhante como em "Money" do "Pink Floyd" de "The dark...". Só que no caso a introdução é de uma máquina registradora que também se mantém alguns instantes, assim como "The runaway", sob a entrada de efeitos sonoros. Além disso a maneira como foi feita a inclusão dos efeitos sonoros e o modo como entra a melodia da faixa repentinamente lembra também a faixa "The boys in the band" do "Octopus", album anterior do GG. A quebra do vidro apresentada sob a forma do título do album dá a intenção de advertir que quem possui telhado de vidro não deve atirar pedra no vizinho, ou seja, a pessoa ser o que é e não cuidar da vida dos outros. Foi uma das primeiras faixas inseridas no set-list do GG, incluindo a introdução da quebra do vidro. Quando a banda iniciava a entrada repentina da melodia um clarão de luzes se colocava acima do grupo e em algumas apresentações faziam um "medley" junto com "Experience", tambem do "In a glass" . Quando a quebradeira de vidros termina a melodia da faixa se inicia de uma maneira muito viva junto a um teclado que vai aumentando de volume, tendo Derek surgindo nos vocais coordenando a faixa e sendo acompanhado relativamente em um curto instante apenas pela guitarra de Green, com o restante da banda junto nos dois refrões. Na primeira parte instrumental tem-se alguns solos de teclados e posteriormente o de uma flauta até que retorna a banda novamente cantando com Minnear junto a um violão acústico. Neste trecho inclusive tem uma pequena pegada de Buddy Rich, Weathers comentou numa entrevista ter "copiado" o ritmo do artista.
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No próximo tema a banda fica numa forma melódica em estilo medieval, mas retorna novamente com a guitarra de Green solando posteriormente, seguida através de um solo de xilofone. A faixa retorna ao refrão que iniciou a melodia terminando por fim de forma sinistra. Aqui existe inclusive um erro fonográfico feito no CD e no final da faixa; os quase 10 segundos finais foram colocados na faixa posterior "Inmates Lullaby", ou seja "The runaway" "perdeu" quase 10 segundos. Observe que a faixa tem um ritmo em determinados momentos meio funk.
A bonus que vem no CD remasterizado mais recente tem uma versão ao vivo desta acrescido de "Experience", música deste mesmo album numa apresentação de setembro de 1.976. Possui versão ao vivo nos albums "King Biscuit Flower hour" (1.998) e em "Totally out of the woods - The BBC sessions" (2.000). O mesmo "medley" com a "Experience" está também apresentado no primeiro album conceitual e um dos favoritos dos fãs do GG, "Playing the fool- Live" (1.977).
"Inmates Lullaby" - muitos fãs do GG não gostam desta faixa talvez por ela ser melosa até ao extremo, mas tem um detalhe muito interessante que possivelmente pouca gente sabe e daria até mais valor para ela: todos os instrumentos tocados são de percussão desde o início ao fim da faixa. Poucos grupos de rock progressivo exploram instrumentos de percussão melodiosa como o xilofone, marimbas e outros além dos vocais; uma banda que explorou muito estes tipos de instrumentos, embora não tem um carater canônico igual do GG foi a banda francesa "Gong", tanto na época com o fundador Daevid Allen (um exemplo em "Angels egg" (1.973)) e mesmo com sua ausência (um exemplo em "Gazeuze!" (1.976)), são evidentemente também esquemas diferenciados. É uma composição muito excêntrica que possivelmente o GG gravou como se tivesse dando forma a idéia em meio a uma canção de ninar, criando um ambiente muito misterioso; vide os vocais de Derek. As letras referem-se a alguém insano criminalmente. Não esqueça que se o ouvinte possuir a versão em CD os quase 10 primeiros segundos não são pertencentes a faixa e sim da anterior "The runaway". Saiu inclusive em compacto.
"Way of life" - com 8 minutos de duração, é uma das faixas mais rápidas do album além de ser triunfante e engenhosa. É um tipo de música que lembra aquelas frases musicais que seguem uma após outra e com o tempo, se o ouvinte é muito emotivo, acaba se tornando constantemente surpreso a medida que vai descobrindo o objetivo tanto de sua sonoridade como das letras.
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A faixa em si é relativamente um tanto diferenciada por conter vários temas musicais e também se percebe um tímido ritmo de funk por mais incrível que seja para uma banda como o GG. Inicia com Gary gritando "Go!" e então a banda entra totalmente num ritmo rápido com Derek cantando uma melodia que por instantes fica num meio sinistro com a guitarra e o teclado, fazendo uma parceria finalizando o primeiro refrão. O GG então retorna fazendo o segundo refrão onde há presença de um órgão consistente de Minnear junto com a flauta tocada por Ray, causando uma sonoridade medieval que é típica do conjunto. Entrando Derek nos vocais e o restante da banda se mantém uma melodia novamente um tanto sinistra, com a guitarra recebendo aos poucos os teclados de Minnear. Então o GG inicia o terceiro refrão do qual Derek finaliza as letras e o conjunto vai se dissipando, Minnear apenas no órgão ficando quase 2 minutos aos poucos também parando e concluindo a música de vez (segundo Minnear este final tinha como o propósito partir para ser uma outra música). Foi também uma faixa que incluia o set-list do GG durante a promoção do album.
"Experience" - com quase 8 minutos de duração, agora é a vez de Minnear fazer os vocais principais (repare que os vocais de Derek e Kerry até que não são tão exageradamente muito diferentes). A banda demonstra um esforço também muito grande nesta faixa, talvez uma das maiores complexidades do GG em "In a glass house" esteje aqui. Algo talvez próximo estaria em "The adventure of Pantagruel" do "Octopus", album anterior a este. Mas aqui a diferença é que apresenta mais rock e novamente mais funk; grande parte dos fãs do GG possivelmente se sentiriam ofendidos mas uma parte do album está muito associado a este tipo de ritmo, portanto "In a glass house" tem que ser ouvido e admirado inteiramente com muita cautela.
Aliás "Octopus" também oferece alguns poucos momentos de funk sim, e nem seria vergonhoso se o GG argumentasse porque gravaram algo assim; imagine o seguinte, quando eles excursionaram nos Estados Unidos na turnê de "Three friends" (1.972), o país também vivia uma parte do público que estava sendo tomado por conta do funk de gente como "Earth, Wind & Fire", "The Isley Brothers", Herbie Hancock e entre outros naquele tempo. É bem possível que o GG tenha sentido neste país que a forma do grupo em executar sonoridade medieval com o rock poderia "casar" perfeitamente com o funk. "Experience" praticamente comprova esta hipótese.


Os destaques mais interessantes são possuir alguns toques de violino, toques para linhas de baixo existentes ao longo da faixa junto a percussão e baterias de Weathers, órgão de Minnear com seu vocal, além do ritmo funk em determinadas ocasiões onde se ouve neste momento o vocal de Derek na única frase que cita "Master inner voices, making the choices". Foi também uma faixa que incluia no set-list do GG durante a promoção do album virando um "medley" junto com "The runaway". Possui uma versão ao vivo nos albums "King Biscuit Flower hour" (1.998) e em "Totally out of the woods - The BBC sessions" (2.000).
"A reunion" - é a menor faixa do album com pouco mais de 2 minutos de duração, pequena demais pela forma como foi tocada. Para alguns ouvintes claro poderia ter se extendido um tanto mais, mas ficou agradável pela sonoridade que já vale a faixa. Aqui também é o vocal de Kerry Minnear se tornando o principal além de fazer os toques de piano elétrico, sendo acompanhado por bonitos riffs de violinos, dedilhadas de violão, toques de baixo. A canção é muito melodiosa, talvez um profundo momento do GG de relaxamento e "meditação" na faixa. Detalhe: onde está Weathers ? Só na introdução da faixa fazendo 8 toques no bumbo da bateria lembrando o ritmo de um coração pulsando.
"In a glass house" - é a maior faixa do album também com pouco mais de 8 minutos de duração. Na verdade ela termina até antes já que os 20 últimos segundos são um retrospecto muito rápido de minúsculos trechos de cada faixa executada pelo GG neste álbum. Pela ordem: "The runaway", "Way of life", "Experience", "In a glass house", "An inmates Lullaby", "A reunion". Isso sem contar que a abertura tem a quebra de vidros, como também em seu final. A faixa possui múltiplas sessões de vários temas, além de que parece que o GG toca todos os instrumentos que possuem, uma "guerra" de instrumentos (mandolins, violões, saxofones, trompetes, piano elétrico, marimbas, xilofones e etc.). A banda pelo visto aproveitou como pode durante estes 8 minutos evitando desperdícios, fazendo mais uma vez rock, folk (medieval), funk (novamente !?). Saiu em versão compacto junto com "An inmates Lullaby". Outra faixa que era incluída no set-list do GG durante a promoção do álbum, geralmente com Gary Green solando um tanto mais na guitarra conduzindo a música. Esta faixa tem uma outra versão ao vivo na edição em CD remasterizada mais recente, de 1.974.
Por Steve Hillage, livre adaptação
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Gary Green - violões acústicos de 6 e 12 cordas, guitarras acústicas e elétricas, mandolins, percussão, vocais de apoio.
Kerry Minnear - teclados, pianos elétricos, percussão melodiosa, vocais principais.
John Weathers - baterias, percussão, vocais de apoio.
Derek Shulman - saxofones, flautas, percussão, vocais principais.
Ray Shulman - baixo, violões acústicos, violinos, percussão, vocais de apoio.

1. The Runaway (7:15)
2. An Inmate's Lullaby (4:40)
3. Way of Life (7:52)
4. Experience (7:50)
5. A Reunion (2:11)
6. In a Glass House (8:26)

Bonus tracks on Remastered Edition:
7. The Runaway/Experience (live in Dusseldorf 9/23/76) (10:01)
8. In a Glass House (live in Munster 4/5/74) (9:49)

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Acima momentos da banda em Quebec, 1973

sábado, 8 de maio de 2010

Styx - Come Sail Away - The Styx Anthology



Download: Rapidshare CD1 e CD2
Tamanho:225mb
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Gentle Giant - Three Friends (1972)

Capa dos EUA

Este é o terceiro disco do Gentle Giant, seu primeiro conceitual. Refletindo na experiência comum a todos de perceber os diferentes destinos de antigos amigos de escola, a banda utiliza este tema para fazer uma suíte musical. Three Friends - Três Amigos, conta a historia de três amigos de escola que crescem cada um para uma diferente classe social. Operário, Artista e o Executivo, cada qual com sua realidade sem conseguir mais entender o estilo de vida alheia. (Whiplash, clique e veja letras traduzidas)


01. Prologue
Aqui começa o disco conceitual, nos conta como são feitos os amigos e como tudo aos poucos desmorona, nos conta sobre a juventude e já começa com um instrumental apuradíssimo logo de cara, começa a canção e já pensamos: De onde saiu isso? ‘Isto’ é Gentle Giant meus amigos e se vocês ainda não conhecem comecem a se acostumar porque é simplesmente fantástico! Riff, mas não é só um riff, é cada um por si numa bagunça totalmente organizada e emotiva, não é só virtuose. Melodia vocal linda, é em pequenas doses entram as partes pelas quais são mais conhecidos, os vocais assombrosos, 3, 4, 5 vozes cantando melodias diferentes? Sim! É possível com esses caras. Tudo aqui, a todo momento é loucura, tudo é estranho e normal ao mesmo tempo, esses caras se juntaram para dar ao mundo o tipo de som mais complexo já conhecido mas ao mesmo tempo melodioso, bonito e com alma. Como é possível você poderá se perguntar!!!! Eu vos respondo. Não faço a menor idéia!

02. Schooldays
Aqui eles contam como são os tempos de escola como temos amigos muito próximos e como nos divertimos (nem todos). O vibrafone dá uma sensação estranha, tem um som muito incomum na música. E o que eu falei sobre as melodias? 4 vozes se completando. Sensacional. E o instrumental? Puxa vida!!! Ray Shulmman é outro dos baixistas mais esquecidos do rock progressivo, ele é fabuloso. A melodia muda abruptamente, se torna sombria, saudosista! O tema volta sempre complicadíssimo. Difícil explicar, difícil mesmo. Escutem! Por Favor!


03. Working All Day
Aqui é contada a história do primeiro dos três amigos, um trabalhador, sem muita sorte e cabeça dura. Sensacional o começo ‘torto’. A melodia que se segue é imponente, bem como a letra pede, trabalhadores braçais cantando. Eles conseguiram representar perfeitamente, saxofones espalhados por toda a faixa dando um peso diferente à música. Uma linha de baixo sensacional ajuda também (risos).

04. Peel The Paint
O segundo amigo é um artista que por trás de toda a pompa e circunstância na verdade não sente nada, é apenas um mundo de mentiras, como o próprio nome da música diz ‘Descasque A Pintura’. A música mais sensacional de todos os tempos, só isso já pouparia o meu trabalho (do qual eu muito gosto) de escrever, dos vocais iniciais ao riff que pra mim é o riff mais sensacionais de todos os tempos, a música é perfeita, violinos clássicos e violoncelos e tudo que poderíamos querer. Que vocais de Derek, que vocais no refrão. Ah é claro! Tem o solo de guitarra mais perfeito do mundo, tocado pelo genial Gary Green. Perfeita!

Livre desde o começo
Deixado para partir
Encontrando o prazer e a dor em sua arte
Perdido em seu silêncio
Não há motivos para pressa
O tempo espera por ele
Aquele que cria do pincel
Colore o pincel
No alto no ar
Seus sonhos estão lá
Buscando respostas ele irá procurar todo lugar
Pensa que ganhou
Um lugar no sol
Livre das preocupações e os modos dos demais
Descasque a tinta
Olhe embaixo
Você irá ver a mesma
A mesma fera selvagem
Retira a demão
A demão do tempo
E encontra olhos loucos
E veja os dentes afiados
Nada se aprendeu
Não absolutamente nada
Não seja enganado, levante-se antes de cair
Túmulo carnal
Macio engatinhar
Carne aberta e você precisa deixa-lo entrar
Vidro reflete
O que você é
Mostra a face, a malvada face do pecado
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05. Mister Class And Quality?
Esta aqui conta a história do terceiro amigo, o perfeito homem de negócios que conquista tudo o que tem com a sua ‘habilidade’ e ‘conhecimento’, desprezando totalmente os outros dois amigos, nasceu para dar as ordens! Ledo engano! Começa com um tema bem complexo, meio jazzy. Mas o riff em si é um riff mais comum, mas muito bem acompanhado pelo violino. Mas do meio pra frente tem uma melodia completamente louca, inclusive com passagens circenses perfeitas e divertidíssimas.

06. Three Friends
Aqui encontram-se os ‘achados e perdidos’ de toda essa peregrinação, como se os três amigos se arrependessem de muitas coisas. E já começam com solos de Kerry Minnear, e mais uma vez os solos de Gary Green são perfeitos na guitarra. E que parte final! Aqui Kerry teve um bom gosto indescritível com os teclados. Sensacional!

Esse disco é uma obra-prima com certeza!

Texto: Diego Camargo, em Progshine.com (deu pra notar que ele odeia a banda com todas as forças...rs)
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Derek Shulman – voz/saxofone alto/clavicórdio e percussão
Kerry Minnear – voz/teclados/xilofone/moog/percussão e vocais
Phil Shulman – voz/saxofones/trompete/clarinete/percussão e vocais
Ray Shulman – baixo/violino/guitarras/percussão e vocais
Gary Green – guitarras de 6 e 12 cordas/percussão e vocais
Malcom Mortimore – bateria e percussão

Músicos convidados:
Calvin Shulman (filho de Ray Shulman) – voz na faixa 2

01. Prologue – 6′12
02. Schooldays – 7′33
03. Working All Day – 5′07
04. Peel The Paint – 7′25
05. Mister Class And Quality? – 5′51
06. Three Friends – 3′00

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Senha/Pass: lagrimapsicodelica

Gentle Giant - Octopus (1972)

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“Este review trata do quarto álbum de estúdio, considerado o melhor por muitos fãs, lançado em 1972 (que boa safra teve esse ano para o rock progressivo) chamado "Octopus". Quem ficou encarregado pela arte da capa do disco foi Roger Dean, famoso pelos seus trabalhos com o Yes, Uriah Heep, Budgie, Asia, Rick Wakeman, entre outros. O nome foi uma idéia da esposa de Phil Shulman, inspirada nas oito musicas da obra: “Octo-Opus”.
Neste disco, o prog calculado, experimental e a fusão de estilos atingem seu ápice na discografia da banda. Um exemplo do experimentalismo está em “Raconteur Troubador”, onde a intenção musical e lírica foi recriar uma música que remonta aos tempos dos trovadores medievais na Inglaterra, tudo com o brilho dos arranjos do Gigante.
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Acima, capa lançada nos EUA

Se você acha que “Bohemian Rhapsody”, do Queen, possui um complexo trabalho vocal, ouça a esquizofrênica, delicada e inteligente “Knots”, inspirada no existencialismo do psiquiatra escocês Ronald David Laing que conta com um dos mais elaborados trabalhos vocais e instrumentais que já foram feitos no rock progressivo.
Em “Dog´s Life” a banda faz uma homenagem aos seus roadies. Na melhor ironia inglesa, a paródia é feita numa comparação entre a vida de um cachorro e a vida dos roadies.


Os músicos mostram tudo o que sabem em “The boys in the band”, a música da moeda, como ficou conhecida entre os fãs brasileiros. Nesta faixa instrumental, mudanças de andamento e sobreposição de instrumentos são milimetricamente calculados.
“The Advent of Panurge”, “River” e “A cry for everyone” são típicas obras do prog anos 70 que fazem a alegria de quem gosta do estilo.
Antes de terminar esta resenha, necessário é fazer uma ressalva importante ao leitor: ao ouvir o álbum, preste atenção nos detalhes das músicas. Não se atenha ao instrumento da melodia principal. O Gentle Giant foi uma das bandas que mais soube explorar o que a música pode oferecer, sem barreiras, o que traz uma riqueza de detalhes muito grande à sua obra. Basta lembrar que todos os músicos tocavam mais de um instrumento, o que é um recurso muito útil a uma banda que pode-se dizer que fazia da música um estudo.

Não há como não recomendar qualquer vídeo da banda tocando ao vivo, pois como eles reproduziam tudo que era feito no estúdio, é interessante ver os músicos trocando de instrumento toda hora, vide o baixista, violinista, guitarrista e vocalista Ray Shulman, e como os complexos trabalhos vocais, como “Knots”, eram reproduzidos perfeitamente em cima do palco (o Queen fazia playback).
Espero que se você não conhecia esta banda, que este seja o primeiro passo para muitas descobertas e viagens que os ingleses podem oferecer! São altamente recomendáveis os sete primeiros álbuns, com um destaque para o “In a glass house”, de 1973.

Aos apreciadores da boa música, boa viagem!

Texto elaborado por Elias Varella em 09/04/08, no Whiplash
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Músicos:
- Gary Green / guitarras, percussão
- Kerry Minnear / teclados, vibrafone, percussão, cello, Moog, vocais
- Derek Shulman / vocais, alto saxofone
- Philip Shulman / saxofone, trompete, mellofone, vocais
- Raymond Shulman / baixo, violino, guitarrra, percussão , vocais
- John Weathers / bateria, percussão, chilofone

1. The Advent of Panurge — 4:40
2. Raconteur Troubadour — 3:59
3. A Cry For Everyone — 4:02
4. Knots — 4:09
5. The Boys In The Band — 4:32
6. Dog's Life — 3:10
7. Think Of Me With Kindness — 3:33
8. River — 5:54

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Senha/Pass: lagrimapsicodelica

Gentle Giant - Acquiring the Taste (1971), 320 kbps

"Como posso rir ou chorar
Quando a minha mente está tão transtornada?"
(trecho de Pantagruel's Nativity)


Formação:

- Gary Green / 6 string guitar, 12 string guitar, 12 string wah-wah guitar, donkey's jawbone, cat calls, voice
- Kerry Minnear / electric piano, organ, mellotron, vibraphone, Moog, piano, celeste, clavichord, harpsichord, tympani, maracas, lead vocals
- Derek Shulman / alto sax, clavichord, cowbell, lead vocals
- Phil Shulman / alto & tenor sax, clarinet, trumpet, piano, claves, maracas, lead vocals
- Ray Shulman / bass, violin, viola, electric violin, Spanish guitar, tambourine, 12 string guitar, organ bass pedals, skulls, vocals
- Martin Smith / drums, tambourine, gongs, side drum
- Assisted by Paul Cosh (trumpet, organ) and Tony Visconti (recorder, bass drum, triangle)

1. Pantagruel's Nativity — 6:50
2. Edge Of Twilight — 3:47
3. The House, the Street, the Room — 6:01
4. Acquiring the Taste — 1:36
5. Wreck — 4:36
6. The Moon Is Down — 4:45
7. Black Cat — 3:51
8. Plain Truth — 7:36

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Gentle Giant – Gentle Giant (1970)

Quando se fala em Gentle Giant, é bom ter em mente que trata-se de um grupo que sempre cuidou do Rock com a mesma devoção que o Jazz, a Música Sinfônica, a Música Barroca e a Música Eletrônica. Esta controvertida banda criou um dos estilos mais peculiares da Música Progressiva, pois englobaram e fundiram, em sua obra, elementos de Música Medieval, Renascentista, Barroca, Jazz, Rock e Eletrônica de forma jamais vista, e tudo isso apoiado em sofisticadas e complexas técnicas de contraponto e harmonia, além de dissonantes arranjos vocais. Thierry Chatain, em sua Pequena História do Rock'n'Roll (na História da Música Ocidental, de Jean & Brigitte Massin, editora Nova Fronteira), escreveu que o Gentle Giant é uma "espécie de orquestra de câmara elétrica". Ao lado do King Crimson, puseram as cartas da quebradeira na mesa. Isso quer dizer que foram responsáveis por uma música de mais difícil digestão e de mais difícil consumo, que exige algumas atentas audições para acostumar o ouvido e para que se "adquira o gosto" pela mesma, ou então, para que se forme uma opinião quanto a gostar ou não gostar; o contrário do que fizeram Yes, Genesis e Emerson, Lake & Palmer, grupos mais sinfônicos e autores de obras "um tanto mais 'acessíveis'" dentro do universo progressivo (principalmente o Yes). Por tudo isso o Gentle Giant é um dos mais perfeitos exemplos da máxima: "ou você o ama ou você o odeia". Vamos à sua biografia e discos.
A história desse eclético grupo é basicamente a história dos irmãos Shulman e seus amigos, tendo seu início em Portsmouth, Inglaterra, local esse que veio a ser a residência da família Shulman, quando se mudou de Glasgow. Os dois irmãos mais velhos, Phil e Derek Shulman, nasceram nos Gorbals de Glasgow, Escócia (datas ignoradas).
O pai deles era um trompetista de Jazz que tocava à noite e atuava como representante de vendas durante o dia para sustentar a família.
Os brothers Shulman contavam que a vida nos Gorbals era horrível, o que fez com que eles se mudassem para Portsmouth. A casa deles ficava em Eastney Road, Southsea, local onde o pai começou a dar aulas de música. Dado ao magistério musical do Sr. Shulman, a casa sempre vivia repleta de músicos. Foi nesse ambiente que nasceu o terceiro terço da semente do Gentle Giant, Ray Shulman. Com a idade de cinco anos, Ray começou a aprender a tocar trompete, passando ao violino aos sete. Quando Ray tinha uns dez anos, ele e Derek já tinham uma dupla caseira (Derek é cerca de três anos mais velho que Ray). Nessa dupla, Ray era o violinista e Derek o guitarrista.
O primeiro contato de Derek com o Rock aconteceu em 1963, quando os Beatles tocaram em Portsmouth. Derek matou as aulas no dia do show, escrevendo um bilhete falso em nome de sua mãe, dizendo que precisava sair mais cedo porque estava doente. Ele teve tanta falta de sorte, que o filme da TV focalizou-o, fazendo com que aparecesse no noticiário noturno daquele dia. Acredito não ser necessário contar o resto...
A primeira experiência musical semi-profissional dos dois foi em 1965, com um grupo chamado "The Howling Wolves", que tentava tocar Rhythm & Blues, como os Stones. Como eles não tinham empresário, convidaram o irmão Phil (cerca de dez anos mais velho que Derek) para a tarefa. Nessa época ele estava na escola se preparando para o Magistério. O primeiro show que conseguiu para o grupo foi em sua própria escola, pela cifra de dezoito libras. O grupo logo mudou seu nome para "Road Runners Rhythm And Blues" e conseguiu realizar uma série de apresentações.
Ler na íntegra aqui
.

01.Giant
02.Funny Ways
03.Alucard
04.Isn't It Quiet And Cold
05.Nothing At All ( Vê Video no Youtube)
06.Why Not
07.The Queen

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Senha/Pass: lagrimapsicodelica

Bad Company, New Castle 03/08/1974, 256 kbps

"Nada más y nada menos que un ex componente de los Mott The Hoople, el fenomenal
guitarrista Mick Ralphs (nacido el 31 de mayo de 1944 en Hertfordshire), un
antiguo miembro de King Crimson, el bajista Boz Burrell (nacido el 1 de agosto
de 1946 en Lincoln), y dos ex integrantes del grupo Free, el gran vocalista Paul
Rodgers (nacido el 17 de diciembre de 1949 en Middlesbrough), y el batería galés
Simon Kirke (nacido el 27 de agosto de 1949), crearon este grupo de hard-blues-rock
llamado Bad Company.
La banda se creó en 1973 con el apoyo de Led Zeppelin, con quienes firmaron para grabar en su sello Swan Song, debutando en vinilo con un poderoso y directo LP, sin florituras, titulado simplemente Bad Company (1974)."
ver matéria na íntegra aqui

*** Um registro ao vivo de boa qualidade, logo após o lançamento

do primeiro álbum da banda.***

1. Little Miss Fortune (fades in)
2. Rock Steady
3. Ready For Love
4. Don't Let Me Down
5. Easy On My Soul
6. Bad Company
7. Deal with the Preacher
8. Movin On
9. Can't Get Enough
10 The Stealer
11 Rock Me Baby

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John Mayall - Primal Solos (1969)


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1. Intro - Maudie Hooker March 1966
2. It Hurts To Be in Love Toombs, Dixon March 1966
3. Have You Ever Loved A Woman Myles March 1966
4. Bye Bye Bird Williamson, Dixon March 1966
5. Hochie Coochie Man Dixon March 1966
6. Look At That Girl Mayall May 1968
7. Wish You Were Mine Mayall May 1968
8. Start Walkin Mayall Dec. 1968

Lou Reed - The Raven (2003), 320 kbps

"O Corvo é um álbum conceitual de Lou Reed lançado em 2003. Seu objetivo é contar os contos e poemas de Edgar Allan Poe através da palavra e da música. Além de Reed apresenta uma série de vocalistas convidados como Laurie Anderson , David Bowie , Antony Hegarty , Steve Buscemi e Willem Dafoe..."

Disc 01

1 The Conqueror Worm (2:16)
2 Overture (1:05)
Hurdy Gurdy - Frank Wulff
Trumpet [Slide] - Steve Bernstein*
3 Old Poe (0:40)
Guitar - Fernando Saunders
4 Prologue (Ligiea) (4:49)
5 Edgar Allan Poe (3:20)
6 The Valley Of Unrest (2:26)
7 Call On Me (2:07)
Violin - Antoine Silverman , Marti Sweet
Vocals - Laurie Anderson
8 The City In The Sea/Shadow (4:14)
Didgeridoo - Frank Wulff
9 A Thousand Departed Friends (4:55)
Saxophone [Baritone] - Paul Shapiro
Trumpet [Slide] - Steve Bernstein*
10 Change (2:18)
11 The Fall Of The House Of Usher (8:43)
Hurdy Gurdy - Frank Wulff
Sound Effects - Hal Willner
12 The Bed (3:32)
13 Perfect Day (3:27)
Vocals - Antony (3)
14 The Raven (6:30)
Oboe - Frank Wulff
15 Balloon (1:01)
Vocals - Kate & Anna McGarrigle

DOWNLOAD Act 1-1
DOWNLOAD Act 1-2

Disc 02

1 Broadway Song (3:12)
Saxophone [Alto] - Paul Shapiro
Trombone - Art Baron
Vocals - Steve Buscemi
2 The Tell-Tale Heart Pt. 1 (2:24)
3 Blind Rage (3:27)
4 The Tell-Tale Heart Pt. 2 (1:43)
5 Burning Embers (3:21)
Violin - Antoine Silverman
6 Imp Of The Perverse (3:12)
7 Vanishing Act (5:23)
8 The Cask (6:41)
Piano [Electric] - Friedrich Paravicini
9 Guilty (Spoken) (2:45)
10 Guilty (Song) (4:54)
Guitar - Fernando Saunders
Saxophone [Alto] - Ornette Coleman
Saxophone [Soprano] - Paul Shapiro
11 A Wild Being From Birth (5:34)
12 I Wanna Know (The Pit And The Pendulum) (6:58)
Organ [Hammond] - Friedrich Paravicini
Vocals - Blind Boys Of Alabama, The
13 Science Of The Mind (1:36)
14 Annabel Lee/The Bells (1:41)
15 Hop Frog (1:46)
Vocals - David Bowie
16 Every Frog Has His Day (1:06)
17 Tripitena's Speech (2:19)
18 Who Am I? (Tripitena's Song) (4:30)
Arranged By [Strings] - Rob Mathes
Bass, Drum Programming - Patrick Carroll
English Horn - Shelly Woodworth
Guitar, Keyboards - Russ DeSalvo
Producer - Ric Wake
19 Courtly Orangutans (1:41)
20 Fire Music (2:44)
21 Guardian Angel (6:51)

DOWNLOAD Act 2-1
DOWNLOAD Act 2-2

Lou Reed - vocals, guitar
Mike Rathke - guitar
Fernando Saunders - bass, guitar
Tony "Thunder" Smith - drums
Friedrich Paravicini - piano, keyboards
Jane Scarpantoni - cello, string arrangement
Doug Wieselman - baritone & tenor saxophone
Paul Shapiro - tenor saxophone
Steve Bernstein - trumpet, horn arrangement
Art Baron - trombone on "Broadway Song"
Ornette Coleman - alto saxophone on "Guilty"
Frank Wulff - hurdy gurdy, oboe
Kate & Anna McGarrigle - backing vocals
Antoine Silverman - violin
Marti Sweet - violin
Patrick Carroll - bass & drum programming on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Shelly Woodworth - English horn on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Russ DeSalvo - guitar & keyboards on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Rob Mathes - string arrangement on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Ric Wake - production on "Who Am I? (Tripitena's Song)"
Laurie Anderson - vocals on "Call On Me"
Antony - vocals on "Perfect Day", backing vocals
David Bowie - vocals on "Hop Frog"
The Blind Boys of Alabama - backing vocals on "I Wanna Know (The Pit And The Pendulum)" Willem Defoe - voice on "The Raven" and "The Cask"
Steve Buscemi - voice on "Broadway Song", "Old Poe" & "The Cask"
Elizabeth Ashley - voice on "The Valley Of Unrest"
Amanda Plummer - voice on "Tripitena's Speech"

quarta-feira, 5 de maio de 2010

John Mayall - USA Union (1970)

***Em fantásticos 598kbps, com Covers/Capas/Caratulas!!!***

John Mayall – Vocals, Guitar, Harmônica and Piano
Don Harris – Violin
Larry Taylor – Bass Guitar
Harvey Mandel – Lead Guitar

1 Nature's Disappearing 5:56
2 You Must Be Crazy 3:55
3 Night Flyer 5:33
4 Off the Road 2:47
5 Possessive Emotions 5:20
6 Where Did My Legs Go 3:45
7 Took the Car 4:08
8 Crying 6:27
9 My Pretty Girl 4:21
10 Deep Blue Sea 5:06

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Nascido no longínquo ano de 1933, John Mayall assim como Alexis Korner, podem ser considerados os avôs do blues-rock inglês. Se Luciano Huck tem uma fazenda de bundas escondida em algum lugar do país, Mayall com certeza tem uma de guitarristas perto de Londres. É só sacar o time que já passou por seu antológico grupo (Bluesbreakers) para ver se tenho ou não razão: Eric Clapton, Peter Green, Mick Taylor, Coco Montoya e muitos outros colocaram seus instrumentos a serviço deste grande talento, que soube como poucos, unir as raízes do blues ao tempero do Jazz, em meio a muito rock'n'roll (ler na íntegra no Whiplash, clique). .