...pedido deixado ali no chatbox pelo brother Rodolfo Metal Gallo (...mas áh, galo! Hehehe...)... e só p'ra não passar em branco esta deixa, hehehe...
...conheçam algumas das bandas que detonam o Metal Porteño, através das canções imortais que inspiraram esta rapaziada...
No Esta Muerto Quien Pelea - El Tributo {2002} ...este é o Tributo ''nacional'', ou seja, participam apenas bandas do país natal dos homenageados em questão, a primeira gangue de Ricardo Iorio...
85, 1 MB ....... 160 kbps Download: http://rapidshare.com/files/126182524/No_esta_muerto_quien_pelea.rar V8 No Murió! - Tributo {2001} 1. Tiempos Metalicos (Polimetro-Chile) 2. Muy cansado estoy (Nepal-Arg.) 3. Momento de luchar (M.A.S.A.C.R.E.-Perú) 4. Antes que los viejos reyes (Imperio - Arg.) 5. A través de los tiempos (Leprosy - Méx.) 6. Angeles de las tinieblas (Attaque 77-Arg.) 7. Deseando destruir y matar (Chopper - Urg.) 8. Cautivos del sistema (Lörihen - Arg.) 9. Camino al sepulcro (Dorsal Atlántica - Brasil) 10. Ciega Ambición (Cruel Adicción - Arg.) 11. Destrucción (Cabeza de Martillo - Panamá) 12. Hiena de Metal (Homenaje V8 + Pappo) 13. Parcas Sangrientas (Baron Rojo - España) 14. Si puedes vencer al temor (O´connor/Ricciardulli/Leonetti/Civile) 15. Brigadas Metálicas (Horcas - Arg.)
...e este, o Tributo ''internacional'', com grupos de várias partes do Continente Americano... ...se liguem na versão do nosso Dorsal Atlântica p'ra Camiño al Sepulcro...
47, 4 MB ....... 128 kbps Download: http://rapidshare.com/files/126194181/Tributo_a_V8_-_2001_-_V8_No_Muri_.rar Destrucción Extrema - Homenaje a V8 {2008} ...e este outro aqui, recém saído do forno, só tem chumbo grosso, como dá bem p'ra imaginar... ...Porrada sem trégüa que toda galera da tua rua vai amar... não deixa de compartir a audição com a vizinhança!
...e como El Homenaje, o excelente Tributo a la Hermética, já está bem postadito lá no Fórum (com detalhes, encartes, e alguns comentários exclusivos de mi parecer, hehehe...), quem quiser pegar não custa nada se registrar ali... assim fácil, rápido, indolor e totalmente de grátis...
...Clica p'ra ampliar as imagens... ...mas acho que isso todo mundo já sabe, hehehe... ...era isso... Larry Zabala (índio xucro do berro grosso!) e Punisher eu fico devendo p'ra uma próxima ocasião, hehehe... mas vai curtindo essas daí enqüanto isso... un abrazo, seu Gallo!
´´...Eles disseram que era uma ‘figura em ação’ e eu disse, ‘Então, vocês vão colocar um pinto nela?’ Eles disseram, ‘Não.’ Eu respondi, ‘Bom, então não haverá muita ação nisto, certo?...´´ ..........................................Lemmy comentando sobre seu boneco, via Whiplash.
...´´...we wanna be like that!...´´ .........................................Steve Vai.
...pois escolheram p'ra 1º clipe justamente a que mais parece ter sido surrupiada das sessões de gravação The Wall... uma animação mucho loca, confiram!
Tá, ninguém entendeu o que Tyrell Corporation tem a ver com "Os Replicantes", correto?
Tudo! No filme Blade Runner essa é a empresa qeu fabrica os replicantes, claro, não esses replicantes, a banda replicantes que começou em 1983 em Porto Alegre, e com certeza foi uma das bandas mais influentes ou no mínimo importantes do cenário do rock gaúcho e/ou brasileiro.
Esse CD é, em maioria, com o Carlos Gerbase no vocal, sim o gerbase doSal de Prata, álbum de 1989, lançado em vinil, consegui faz pouco tempo mas estou postando aqui já, achei um bom CD, principalmente a música homônima, mas postarei os outros com o Wander Wildner também, visto que nessas alturas do campeonato é uma barbaridade que todo não tenhamos esses álbuns! hahaha!
Papel de Mau tem 12 faixas em 128Kbps, queriam o que? Punk rock em mp3 já é muito! hahaha!
E são essas faixas:
Bônus: uma música de uma banda chamada Identidade, também daqui, e uma faixa chamada "Lucy Jones", do álbum Jogo Sujo de 2007, eles estão preparando o 3º álbum. Link? Aqui!
ps¹: como vocês provavelmente não vão achar esse álbum mesmo, nem vou botar esses esquemas de comprar pela internet e tal.
Póp!Os irlandeses do U2 trazem neste DVD um grande espetáculo, gravado ao vivo em maio de 2005, direto do United Center, em Chicago (EUA). Inclui os maiores sucessos da banda, como "Sunday Bloody Sunday", "One", "Pride (In the Name of Love)", "Elevation" e "Beautiful Day", entre outros. Este megashow não pode faltar na coleção de nenhum fã. Confira!
Antes de tudo, vou contar um facto que aconteceu comigo, e não tem nada a ver com este post: Final de semana passado fui numa boate aqui de Floripa, na lagoa da conceição, o Drakkar... Cheguei lá tinha uma banda tocando, Quem diria maria, digamos... bem pop! ...tavam tocando bob... e como sempre tem um headbanger(eu)... que gritou "Toca Raúl!"... mas nada aconteceu... gritei de novo... e o baterista respondeu..._Raúl já morreu!... eu respondi..._Bob Marley também!... daí ele se "aquetou" ... até que... subiu no palco o vocalista de uma outra banda... a Bem Brasuca ... eu gritei de novo... e o vocalista... Bruno Mello... resolveu atender o pedido.... MAS... começou a cantar... Vampiro doidão! Putz! Essa música não é do Raúl!!! E Sim dos Impossíveis! ... A música até que é engraçada... mas Raúl é Raúl... O Vocal saiu do palco... e eu gritei... TNT!... daí o batera... que não é o que esta no site da banda... quis se redimir assumiu o vocal e tocou, Não sei, e Cachorro Louco... depois o cara veio falar comigo e eu quis dar um elogio... Lembrou o Neil Peart... mas claro que era mentira... ele lembrava o baterista do Kraftwerk no máximo... ... Eu fico pensando... qualquer um pode montar uma banda hoje em dia... até um brasileiro que não conhece Raúl Seixas!
O DVD reúne a gravação de duas noites de show no famoso Hollywood Palladium em uma explosiva performance.
Contém também conteúdos extremamente raros, como uma versão acústica de "Cease" e entrevistas com os atuais membros discutindo assuntos como formação da banda, evolução e carreira. Você também verá a inédita gravação ao vivo de um show no New Wave Theatre, por volta de 1981/1983, uma galeria de imagens e vários vídeos da banda. Faixas: 1. Sinister Rouge 2. All There Is 3. No Control 4. Supersonic 5. Social Suicide 6. Los Angeles is Burning 7. Modern Man 8. Kyoto Now 9. Stranger Than Fiction 10. Struck A Nerve 11. Let Them Eat War 12. Suffer 13. Change of Ideas 14. God's Love 15. Recipe for Hate 16. Atomic Garden 17. 10 in 2010 18. You 19. Come Join Us 20. I Want to Conquer the World 21. 21st Century Digital Boy 22. Generator 23. F**k Armageddon 24. Anesthesia 25. Infected 26. Cease 27. American Jesus 28. Along the Way 29. Do What You Want 30. Only Gonna Die 31. Sorrow
Eu to postando no trabalho(que belo exemplo...) E to sem áudio aqui, por isso eu ainda não vi o massaroca... Então vou deixar o que eles escreveram no blog deles sobre este episódio...
Esse Massaroca é sobre o Japão, ele tem umas opiniões aí, muito falação e umas imagens engraçadas. Enfim, assistam e divirtam-se e voltem sempre. E se alguém for japonês, não se ofenda, por favor.
ATENÇÃO!!! Aconselha-se em casos diagnosticados de epilepsia, que o espectador fique longe do televisor, visto que muita coisa vai piscar de maneira frenética e neurótica na tela, em especial animais amarelos que soltam raios pelos olhos.
Family Jewels é um dvd duplo, com uma coletânea de clip's do AC/DC... Com Bon Scott, e Brian Johnson... Considerado pela UK Magazine como o DVD do ano em 2005...
Let It Be é o décimo terceiro e último álbum lançado pelo grupo inglês de rock The Beatles. Gravado em janeiro de 1969, o álbum foi somente lançado em maio de 1970 junto com o documentário de mesmo nome. Inicialmente se chamaria Get Back.
Get Back
Em 1969, Paul teve a idéia de gravar o álbum e documentário Get Back (volte, em português) planejado para ser uma "volta às raízes". Paul tinha grande vontade de ver os Beatles tocando ao vivo novamente, idéia que não agradava ao resto da banda. E em comum acordo eles resolveram gravar um álbum como se fosse ao vivo, assim como foi feito no primeiro álbum dos Beatles, Please Please Me. Para isso até fizeram uma foto no mesmo local da capa de Please Please Me só que agora um pouco mais velhos.
As música foram gravadas em Twickenham Studios e no final, os Beatles gravaram 7 músicas em uma espécie de mini-show no telhado dos estúdios da Apple em Saville Row, até a polícia pedir para o grupo parar, visto o tumulto nas ruas. Foi a última apresentação pública dos Beatles, em 30 de Janeiro de 1969.
Resolveram engavetar Get Back, até que o documentário ficasse pronto. Mas a filmagem captou menos uma banda voltando às origens do que um grupo se esfacelando.
Após alguns meses separados, em Julho resolveram terminar sua carreira de maneira digna. Chamaram George Martin e gravaram Abbey Road, o último disco "oficial".
Let It Be
A última sessão de estúdio dos Beatles foi em 3 de Janeiro de 1970, quando Paul, George e RingoGet Back. Dois meses depois, John deu as fitas de Get Back para o produtor estadunidensePhil Spector "retrabalhar". encontraram-se para terminar "I Me Mine", de Harrison, que entraria em
Spector pegou uma "jam session", "Dig It", e outras conversas entre as gravações, alongou "I Me Mine", desacelerou e acrescentou cordas a "Across The Universe" e colocou cordas e coral em "The Long And Winding Road". "Get Back" também foi editada, com a parte em que Paul fala, como um bluesman, cortada.
Spector remixou tudo e transformou Get Back em Let It Be. O álbum foi lançado em maio, em um box-set com um livro, cheio de fotos da gravação. Vendeu muito pouco e a edição foi recolhida, sendo relançada em seguida com uma capa normal.
Diversas gravações feitas nas sessões de Get Back nunca foram lançadas oficialmente mas fizeram parte de vários álbuns bootlegs.
Let It Be... Naked
Paul não soube da ação e pediu a Spector para refazer suas canções - mas não foi ouvido. Embora John tivesse gostado do resultado, Paul detestou-o, e em 2003 lançou o álbum que ele queria, Let It Be... Naked, sem todas as alterações e mixagens. As conversas e "jam sessions" aparecem num disco extra, com 21 minutos: Fly on the Wall (Mosca na Parede).
Faixas
A maioria das canções tem a participação do tecladista Billy Preston, que os Beatles conheceram em Hamburgo.
A canção Across the Universe foi composta por John Lennon durante a viagem à Índia em 1968. A primeira versão contou com um coro feminino de duas fãs que estavam na frente do estúdio em Abbey Road naquele dia. Uma delas era a garota brasileira Lizzie Bravo.[1]Apple Scrufs, em 1970. George compôs e gravou uma música em homenagem a elas,
One After 909 foi composta por John e Paul quando estes ainda eram adolescentes em Liverpool, e gravada especialmente para o projeto Get Back.
A última canção gravada pelos Beatles foi I Me Mine, de George Harrison, em 3 de Janeiro1970. A letra é uma crítica ao egoísmo humano. de
Ao final da música Get Back, Paul agradece os aplausos de Maureen, esposa de Ringo (Thanks, Mo!) e John tem a palavra final por alguns segundos: - Eu gostaria de agradecer a todos em nome do grupo, e espero que passemos na audição!
"Across the Universe" também foi regravada pelo cantor britânico David Bowie com a participação de John Lennon.
- Voltei ao passado? Isso foi o que eu me perguntei ao escutar o novo álbum do Judas Priest. Não quero dizer que o som é ultrapassado, muito pelo contrário, posso dizer que o rock continua vivo! O ruim(ou talvez bom) é que o rock voltou a ser "underground", mas agora não é discriminado pelos pais dos adolescentes dos anos 60/70, e sim pelos adolescentes dos anos 2000! Está acontecendo a mesma coisa, os adolecentes estão escutando Black Music... Só que a black de hoje não é o rock, e é o Hip Hop... Vamos esperar o Messias do Rock! Aquele que tornará o rock "Popular" again... o som que todos gostarão! Assim, você irá caminhar na rua, e não irá ver menininhas dançando o créu... mas imitando a Doro! Emos não existirão, mas haverá aqueles que escutarão Skid Row, Aerosmith e Whitesnake... Para os cult's sempre haverá o progressivo... e para a "massa" o Pop Rock(original)!
Mas... chega de sonhos... vamos continuar o assunto... Posso estar tendo a mesma sensação que meu pai, com 18 anos, sentiu ao escutar o The Wall no seu lançamento. Estou escutando um clássico do rock! Não é o Lado Negro, nem Londres Chamando... e muito menos a banda do Sargento Pimenta... É o novíssimo Nostradamus! Eu não entendo nada de rótulos... mas digamos que seria uma mistura de Doom, Speed, Folk, Progressivo e Ópera(não acreditem nisso)
Across the Universe é uma produção norte-americana de 2007 dirigida por Julie Taymor, de Frida. O filme retrata os anos 60, com suas lutas, guerras e paixões, ambientando toda uma época através da obra dos Beatles. O elenco tem jovens talentos que interpretam e cantam, como o do inglês Jim Sturgess, a americana Evan Rachel Wood e o também inglês Joe Anderson. O filme também conta com algumas participações especiais de Bono Vox do U2 e Joe Cocker, Salma Hayek.
O filme é uma grande produção, as musicas ficaram perfeitas, versões com vozes femininas ficaram tri boas... Só de ter o Joe Cocker tu tira uma base... e tem o Bono pra quem gosta :) ... Eu não gosto muito de musicais... tenho trauma dos filmes bestas da Disney, mas estou curando-o com The Wall, Across The Universe, The Dark Side of The Rainbow e Tenacious D...
Sinopse
O filme começa em Liverpool, de onde o inglês Jude (Jim Sturgess) decide partir para os EUA em busca de seu pai. Lá, ele conhece um estudante rebelde, e se apaixona por sua irmã (Evan Rachel Wood). Esta por sua vez, acaba envolvendo com emergentes movimentos de contra-cultura, da psicodelia aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Em meio às turbulências da época, Jude e Lucy vão passar por situações que colocam sua paixão em cheque.
Nos EUA a trilha sonora do filme foi lançada em três versões, a primeira com 16 canções, uma segunda com 29 canções, e a última, com 31 (as duas músicas incluídas são "I Want You (She's So Heavy)" and "Why Don't We Do It In The Road?"), foi disponibilizada apenas em lojas específicas ou para download no itunes.
Curiosidades
Salma Hayek, que já trabalhou com a diretora Julie Taymor em Frida (2002), pediu para participar do filme, mesmo que fosse em um papel pequeno.
Os nomes de todos os personagens - assim como o título do filme - foram retirados de canções dos Beatles.
90% das canções foram gravadas ao vivo nos sets de filmagens, sem qualquer dublagem feita em estúdio durante a pós-produção.
A cena em que Evan Rachel Wood canta "If I Fell" foi gravada logo em sua 1ª tentativa.
Versões preliminares do roteiro previam a presença de um carcereiro chamado Sgt. Pepper, que seria seguido pela Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band. O personagem foi descartado na versão final do roteiro.
Durante a canção "With a Little Help From My Friends" pode ser visto um grande pôster da atriz Brigitte Bardot. Trata-se de uma referência à conhecida obsessão que John Lennon tinha pela atriz.
...não sumi, não... mas como anda ruim a feição p'ra eu baixar/ouvir/subir, vou largar alguns links surrupiados lá do Metal4Ever, e vocês que se virem! Novidades e uma rareza... (de certo que, p'ra eu ter largado aqui, devam ser porcaria, hehehe)... gracias à paysanada de lá!...
Roça 'n' Roll 10 Anos {2008} 01 - T.C. Lethbridge - The Clan Destined 02 - Sobreviver - Phobia Punk Rockers 03 - Correria - Korzus 04 - Tribal By Blood - Shaman 05 - CrossBones - Vanquish 06 - Ascending Down - Voodoo Shyne 07 - Meu Mal - Baranga 08 - Hospital Hall - Necrofobia 09 - Depression - Deventter 10 - Enthropical Power Unleashed - Ars Tenebrae 11 - The Shine - Liar Symphony 12 - Flowing Outward - Skyeart 13 - Brighten Up Your Day - Foxtrott 14 - Methods Of Hate - Stomachal Corrosion 15 - Tudo que a gente faz é pra ver se come alguém - Velhas Virgens 16 - The Last Words - Tuatha De Danann 17 - É lá no Roça 'n' Roll - The Roça 'n' Roll Gang
Hydrogyn - Deadly Passions {2008} 01. Rejection 02. On And On 03. Your Life 04. Deadly Passions 05. You Oughta Know 06. Over U 07. Candles Light Your Face 08. Seroquil 09. Silent Animation 10. Shadow
V8 - En Vivo en Gasoline {1987} 1- Ciega Ambición 2- La Gran Ramera 3- Cautivos Del Sistema 4- El Fin De Los Inicuos 5- Salmo Nº 58 6- Lanzado Al Mundo Hoy 7- No Enloqueceré 8- Ideando La Fuga 9- Muy Cansado Estoy 10- El Vivo Sustento Del Inquisidor 11- Antes De Los Viejo Reyes 12- Momento De Luchar 13- Deseando Destruir Y Matar
Dark Side of the Rainbow (em português, O Lado Sombrio do Arco-íris) é o nome dado ao efeito criado ao tocar o álbum conceitual do Pink FloydThe Dark Side of the Moon de 19731939O Mágico de Oz. O efeito consiste no fato de que há diversos momentos em que uma obra corresponde a outra, seja por parte das letras das músicas ou pela sincronia áudio-visual. O nome do efeito vem da combinação do título do disco (The Dark Side of the Moon seria O Lado Sombrio da Lua, uma metáfora para ilustrar os conceitos de lado negativo da mente e da vida) e da icônica canção do filme Over the Rainbow (Além do Arco-Irís).
História
Apesar de famoso, a origem do efeito é misteriosa, bem como as ocorrências que levaram à sua descoberta. Em 1994, fãs do Pink Floyd discutiram o fenômeno no grupo de discussão da Usenetalt.music.pink-floyd. Naquele ponto, já não mais se sabia de quem foi a idéia de combinar as duas obras.
Desde então, passou a ser constantemente abordado pela cultura popular. Em Agosto de 1995, um jornal em Fort Wayne, Indiana, publicou o primeiro artigo na grande mídia sobre a sincronicidade (o artigo pode ser lido na íntegra nesse site). Logo após, vários fãs começaram a criar sites aonde descreviam suas experiências, procurando catalogar os momentos de sincronia. O efeito ganhou mais notoriedade em Abril de 1997, quando um DJ de uma rádio de BostonMTV News. discutiu o fenômeno no ar, levando à mais uma série de artigos na mídia e um segmento no
Várias bandas fizeram alusões ao fenômeno. Em Fevereiro de 2003, a banda de reggaeEasy Star All-Star (especializada em fazer versões cover ao estilo dub) lançou um disco chamado Dub Side of the Moon, uma versão dub de Dark Side of the Moon, que alegava ter sido editado intencionalmente para ser "compatível" com O Mágico de Oz. Em Junho de 2003, a banda de rock alternativoGuster lançou um disco contendo uma canção chamada Come Downstairs & Say Hello, que abre com os versos "Dorothy moves/To click her ruby shoes/Right in tune/With Dark Side of the Moon." ("Dorothy se move/Fazendo barulho com seus sapatos cor de rubi/Conforme à melodia/de The Dark Side of the Moon"). Em Junho de 2006, a tira cômica Born Loser trazia uma piada sobre um homem que ficou com dor-de-cabeça enquanto ouvia Dark Side of the Moon enquanto assistia O Mágico de Oz.
Sincronicidade
Os fãs já conseguiram compilar mais de 100 momentos de conexão entre o filme e o disco, incluindo algumas que são obtidas quando o disco é repetido para se encaixar com o excedente do filme. Por exemplo, o verso "balanced on the biggest wave" ("balançado na maior das ondas") de Breathe é cantando enquanto Dorothy balança em cima de um muro; "who knows which is which" ("quem sabe quem é quem") de Us and Them é cantado enquanto as bruxas boa e má se confrontam; "the lunatic is on the grass" ("o lunático está na grama") de "Brain Damage" é cantado enquanto o Espantalho, cujo corpo é preenchido com grama seca, age freneticamente como um louco; e as batidas de coração ressoam enquanto Dorothy encosta seu ouvido no peito do Homem de Lata.
Esse efeito de sinergia foi descrito como um exemplo de sincronicidade, definido pelo psicanalistaCarl Jung como um fenômeno aonde eventos coincidentes "parecem relacionados mas não podem ser explicados pelos mecanismos convencionais de casualidade". Detratores negam a veracidade do efeito, afirmando que o fenômeno é o resultado de uma tendência da mente de pensar que reconhece padrões desordenados por descartar informações que não se encaixam. Psicológos se referem à essa tendência pelo nome confirmation bias. Sob essa teoria, o entusiasta de Dark Side of the Rainbow iria simplesmente se focar nos momentos coincidentes e ignorar um grande número de momentos aonde o filme e o disco não correspondem.
Acidental ou planejado?
Os membros do Pink Floyd repetidamente insistem que o fenômeno é pura coincidência. Em uma entrevista para o 25º aniversário do disco, o guitarrista e vocalistaDavid Gilmour negou que o disco foi escrito intencionalmente para ser sincronizado com Oz, dizendo que "Algum cara com muito tempo livre teve essa idéia de combinar O Mágico de Oz com Dark Side of the Moon" [1] . Em um especial da MTV sobre o Pink Floyd em 2002, a banda negou qualquer relação entre o disco e o filme, dizendo que na época da gravação de Dark Side não havia tecnologia para reproduzir o filme no estúdio ao mesmo tempo que gravavam o álbum. Em 3 de Março de 2006, na conferência Canadian Music Week, em Toronto, o engenheiro de som do disco, Alan Parsons, afirmou para a platéia durante uma sessão de perguntas-e-respostas de que não houve nenhum esforço de integrar o disco com o filme.
O álbum ao vivo P.U.L.S.E., cujo set-list incluí Dark Side of the Moon na íntegra, traz algumas referências à sincronia. A fala masculina em Great Gig In The Sky, que originalmente dizia "I never said I was frightened of dying" ("Eu nunca disse que tinha medo de morrer"), mudou para "I never said I was frightened of Dorothy" ("Eu nunca disse que tinha medo de Dorothy"). A ilustração da capa - um disco imitando um globo ocular, com um sol sendo eclipsadoíris - trás escondida algumas imagens referentes ao filme, como uma ilustração de uma garota com sapatos vermelhos e a silhueta do Homem de Lata. Apesar de muitos acharem que essas referências fortalecem a teoria de que o efeito foi de fato planejado, a fala e as imagens podem ter sido idéia da Sony BGM, aproveitando o auge de euforia em torno do efeito na época - e provavelmente sem nenhum aval ou mesmo conhecimento do feito por parte de algum integrante da banda. substituindo a
Reproduzindo o efeito
Real ou imaginado, o efeito é geralmente criado deixando pausado um CD do álbum logo no início, iniciando o DVD ou a fita com o filme em uma TV no mute, e despausando o CD quando o leão da MGM rugir pela terceira vez. (Note que em algumas versões do filme o leão é colorido. O leão em preto-e-branco é o correto para a sincronia). Deve ser posto em loop, sendo que o disco será tocado um total aproximado de duas vezes e meia para se encaixar com a duração do filme. Uma minoria de devotos afirmam que despausar o CD logo no primeiro rugido produz uma sincronia mais perfeita.
A maior parte dos usuários exploraram o fenômeno usando a cópia original ou o relançamento de 1994 do disco. A versão de 30º aniversário, de 2003, também pode ser usada. Note que a versão de 1994 de 20º aniversário do disco (a versão incluída no box Shine On) contêm várias alterações nas marcações de tempo das faixas, então essa versão não vai criar o efeito Dark Side of the Rainbow.
Outro fator que pode afetar a qualidade da sincronia é a versão do filme. A versão em NTSC, usada nos Estados Unidos, dura 101 minutos, enquanto a versão em PAL, usada na Europa, dura 98 minutos (devido ao sistema de transferência de 25 frames por segundo, ao invés de 24). A versão recomendada é a NTSC.
Coincidências
Alguns exemplos das coincidências entre as duas obras.
Áudio-visual
A introdução Speak to Me muda para Breathe de acordo com a mudança do nome nos créditos iniciais.
Breathe muda para On the Run quando Dorothy cai do muro.
A cauda do cachorro Toto se move conforme os ruídos em On the Run.
Quando Dorothy canta pela primeira vez no filme, ela olha para o céu enquanto são ouvidos sons de avião na música;
Os sons de relógios na introdução de Time começam a tocar assim que Elvira Gulch aparece na bicicleta, e cessam assim que ela desce da bicicleta.
The Great Gig in the Sky se inicia assim que o tornado se aproxima, e suas mudanças de ritmo combinam com o clima no filme.
Money tem início logo quando Dorothy abre a porta para o mundo de Oz, e o filme deixa de ser preto-e-branco e se torna colorido.
As bailarinas dançam ao ritmo de Us and Them.
Letras
Tia Em aparenta dizer "leave" ("parta") para Dorothy, ao mesmo tempo em que é dito o verso "leave, but don't leave me" ("Parta, mas não me abandone") em Breathe.
"Look around" ("Olhe ao redor") - Dorothy olha ao redor
"Dig that hole" ("Cave o buraco") - o fazendeiro aponta para o chão.
"Balanced on the biggest wave" ("Balançar-se na maior das ondas") - Dorothy se balança em um muro.
"Share it, fairly" ("Compartilhe, generoso") - um Munchkin dá flores para Dorothy.
"Moved from side to side" ("Se moveram de um lado para o outro") - os Munchkins correm de um lado para outro quando surge a Bruxa Má do Oeste.
"Black and blue" ("Preto e azul") - quando é dito "black", a bruxa é vista, e é feito um close em seu rosto azul quando é dito "blue".
"With... without" ("Com... sem") - Em "with", Dorothy está com Toto nos braços, e coloca-o no chão conforme é dito "without".
"home...home again" ("em casa...em casa de novo") - Quando Dorothy volta para casa.
A capa de Dark Side of the Moon consiste em um prisma sendo atravessado por uma feixe de luz branco - que, do outro lado do prisma, se
torna colorido. Esta pode ser uma referência ao fato do filme começar preto-e-branco e se tornar colorido.
A ilustração da capa do disco se refere ao fato do tema das músicas, que falam sobre o lado sombrio da mente: os problemas relativos à tempo, dinheiro, solidão e, principalmente, loucura. Muitas interpretações sobre à história original que deu origem ao filme sugerem que todos os acontecimentos ocorridos com Dorothy após sua casa ter sido erguida por um tornado foram alucinações por parte da garota. Há ainda quem afirme que Dorothy teria morrido durante a devastação causada pelo tornado, e todos os eventos na história são uma experiência de vida após a morte - ou "lado negro" da vida.
Variações do tema
A fama de "Dark Side of the Rainbow" levou à busca de outras sincronias envolvendo outros discos do Pink Floyd. Um grande número de sincronias foi encontrado - na verdade, praticamente todos os álbuns do Pink Floyd possuem ao menos um filme. Várias delas necessitam mudanças nas ordens das músicas, o que as deixam mais improvavéis de terem sido realmente planejadas. No entanto, fatos como a presença do disco da trilha-sonora de Gigi na capa de Ummagumma, seu álbum correspondente, são o mote de várias discussões e teorias.
À luz das descobertas de sincronias com os discos do Pink Floyd, outros trabalhos de outras bandas e artistas também tiveram alguns efeitos discutidos.Apesar de nenhum efeito descoberto possuir a mesma frequência de coincidências de The Dark Side of the Rainbow, o grande número de sincronias encontradas ajuda a comprovar que, de fato, a conexão entre Dark Side of the Moon e O Mágico de Oz pode ser tão apenas e simplesmente uma coincidência, pelo fato de existirem diversas ocorrências similares. Uma lista incompleta desses outros efeitos pode ser vista no artigo: Lista de discos que sincronizam com filmes.
Pra ver o filme tu precisa gostar de Pink Floyd... se não você achará uma chatice... Não seja tão cético... mas..., Dark Side é um álbum tão misterioso, psicodélico, e pode ser interpretado do jeito que tu quiser... é pior que a Bíblia!
Apesar de ter sido o penúltimo álbum lançado pela banda, foi o último a ser gravado. As músicas do último disco lançado pelos Beatles, Let It Be, foram gravadas alguns meses antes das sessões que deram origem a Abbey Road. O álbum é considerado um dos melhores do grupo e parecia que os momentos de turbulências tinham passado e tudo havia voltado ao normal entre eles.
George Martin considera Abbey Road o melhor disco que os Beatles fizeram. E não é por menos: ele é o mais bem acabado de todos, um dos mais cuidadosamente produzidos (comparável somente a Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band). Sua estrutura foi bastante pensada e discutida, e as visões discordantes dos integrantes da banda só contribuíram para a riqueza da criação final.
Também foi em Abbey Road que George Harrison se firmou como um compositor de primeira linha. Após anos vivendo sob a sombra de John Lennon e Paul McCartney, ele finalmente emplacou dois grandes sucessos com este álbum: Here Comes the Sun e Something. Ambas foram regravadas incessantemente ao longo dos anos, sendo que Something chegou a ser apontada como a segunda música mais interpretada no mundo, atrás somente de Yesterday, também dos Beatles.
Este disco foi marcado pelo uso de novos recursos tecnológicos que estavam surgindo na época. Um deles foi o sintetizador Moog, que começava a ser utilizado em maior escala dentro do rock. Ele possibilitava que virtualmente qualquer som fosse gerado eletronicamente. O Moog pode ser notado claramente em músicas como Here Comes the Sun e Because. Por seu trabalho em Abbey Road, os engenheiros de som Geoff Emerick e Phillip McDonald ganharam o Grammy.
Lista das Faixas
Todas as canções escritas por Lennon/McCartney, exceto onde indique o contrário:
Após as desastrosas sessões de gravação do álbum então chamado de Get Back (mais tarde intitulado Let It Be para publicação), Paul McCartney sugeriu ao produtor George Martin que os Beatles se reunissem e fizessem um álbum "como nos velhos tempos... como a gente fazia antes", gravado ao vivo, sem overdubs e, logicamente, livres dos conflitos que começaram com as sessões de The Beatles (mais conhecido como Álbum Branco). Martin aquiesceu, mas com a condição que a banda se comportasse "como nos velhos tempos", e o resultado final foi este álbum, considerado por muitos críticos como o melhor da banda.
Quando foi gravado na época do vinil, o álbum tinha dois lados bem distintos entre si, a fim de agradar tanto a Paul McCartney como a John Lennon individualmente. O lado um, que ia de "Come Together" a "I Want You", e foi feito para agradar a Lennon, é uma coleção de faixas individuais, enquanto que o lado dois (para agradar a McCartney) contém uma longa coletânea de curtas composições que seguem sem interrupção. A seqüência de juntar músicas inacabadas criadas por McCartney e Lennon em um enorme pout-pourri foi uma das grandes criações de Paul dentro dos Beatles, senão a maior. No entanto, assim como Sgt. Pepper's, considerar Abbey Road um disco conceitual é um engano.
Sobre as músicas
"Come Together" (Lennon/McCartney) - A música que abre Abbey Road é uma das marcas registradas de John Lennon. Ela foi feita a pedido do guru do LSD, Timothy Leary, que concorreria a governador da Califórnia. A inspiração política não veio, mas Lennon terminou a música e a incluiu no disco. A "luz" veio de uma canção de Chuck Berry, da qual John copiou inclusive parte de um verso. No entanto, o arranjo dos Beatles é mais arrastado, onde o baixo se sobressai, com toques marcantes de guitarra. Anos depois, Lennon admitiu a "influência" e foi levado à Justiça, mas a ação acabou em um acordo.
"Something" (Harrison) - A famosa balada de George Harrison é considera por muitos como o ponto alto do primeiro lado do disco. Ela representou, para críticos, a maturidade de George como compositor, marcada por uma melodia belíssima e pelo famoso estilo de guitarra do "beatle místico". Primeira música de Harrison a ser lado A de um single, "Something" foi regravada por Frank Sinatra, que a considerava uma das grandes canções de amor da segunda metade do século 20, e que, ironicamente, atribua a autoria da canção à dupla Lennon/McCartney. Já Michael Jackson, que nos anos 80 comprou os direitos das músicas Lennon/McCartney, confidenciou a Harrison que gostaria de ter a balada em seu catálogo.
"Maxwell's Silver Hammer" (Lennon/McCartney) - Esta canção de McCartney foi um dos motivos de brigas durante as sessões - fato confirmado por fontes oficiais e não-oficiais. Segundo consta, os outros beatles reclamaram do tempo levado para a gravação (três dias inteiros). Paul argumentava que apenas queria "tudo dando certo". Apesar da melodia agradável, "Maxwell's Silver Hammer" conta, através de versos cheios de humor negro, a história de um maníaco homicida. Paul estava convencido de que ela seria um sucesso, o que acabou não ocorrendo.
"Oh! Darling" (Lennon/McCartney) - Esta canção de Paul é mais uma brincadeira ao estilo dos anos 50 do que uma composição a ser levada a sério. Toda a banda parece se divertir, e a qualidade dos Beatles como músicos fizeram de "Oh! Darling" um número famoso. Para poder realizar o vocal gritado e rasgado que caracteriza a música, McCartney realizava apenas uma gravação dela por dia, no início da manhã, para que sua voz tivesse a força necessária.
"Octopus's Garden" (Starkey) - Segunda colaboração de Ringo Starr para a banda como compositor (a primeira havia sido Don't Pass Me By, do "Álbum Branco"). A exemplo da primeira, esta canção tem uma melodia fácil e uma letra um tanto tola, mas a simpatia de Ringo e a competência dos outros Beatles em acompanhá-lo tornaram "Octopus's Garden" um número muito querido entre os fãs ao longo dos anos. Embora o baterista já tivesse tido duas músicas cantadas por ele nas paradas de sucesso ("Yellow Submarine" e "With a Little Help from My Friends"), essa foi a primeira e única vez que Ringo faria sucesso com uma composição sua nos Beatles.
"I Want You (She's So Heavy)" (Lennon/McCartney) - A composição menos convencional de John Lennon em Abbey Road. Uma das músicas mais longas dos BeatlesBlues levam "I Want You" para um outro nível. Muitos críticos a consideram como uma música de rock progressivo, por sua estrutura e duração. Detalhe: o fim abrupto editado por John foi especulado representar a morte súbita de Paul, em 1966. Outra versão é de que o rolo de fita teria acabado durante a gravação. (com 7 minutos e 47 segundos), é formada por duas melodias inacabadas, unidas em uma só canção. Teoricamente esta é uma canção de amor, mas a fúria e a levada de
"Here Comes the Sun" (Harrison) - Este é outro grande sucesso de George Harrison em Abbey Road, regravado inúmeras vezes ao longo dos anos. O clima cheio de otimismo desta música tem uma explicação: ela foi composta no jardim da casa de Eric Clapton, em um dia que Harrison tirou para descansar dos problemas vividos na gravadora Apple. Na letra, o "longo e frio inverno" representa a empresa. Aqui pode se notar a presença forte do sintetizador Moog, muito usado em Abbey Road.
"Because" (Lennon/McCartney) - Considerada uma das mais belas harmonias da história do rock, comparável aos grandes momentos dos Beach Boys. Na gravação, as vozes de John, Paul e George entram cada uma em três canais, criando uma sonoridade peculiar. É a introdução perfeita para o medley que começa em seguida. Curiosidade: Because é a trilha sonora dos créditos finais de Beleza Americana (1999), filme de Sam Mendes.
"You Never Give Me Your Money" (Lennon/McCartney) - Aqui começa a grande obra de Abbey Road, o pout-pourri formado pelas canções inacabadas de John Lennon e Paul McCartney. Esta foi criada por Paul e dividi-se, na verdade, em três cançonetas distintas: em "You Never Give Me Your Money", a letra é pessimista e mal disfarça sua insatisfação com os rumos da banda, principalmente os financeiros - culpando seu agente na época, Allen Klein. Logo em seguida entra "Magic Feeling", que é sobre estar desempregado e sem perspectivas de futuro e logo após entra "One Sweet Dream", que descreve um sonho dourado. E para finalizar, uma frase com rima, onde os Beatles contam até sete e dizem que "todas as crianças boazinhas vão pro céu".
"Sun King" (Lennon/McCartney) - Um número curioso criado por Lennon, formado pelo verso "Here comes the Sun King" ("Lá vem o Rei-Sol"), seguido por várias palavras em Espanhol, Italiano e outras simplesmente inventadas, sem nenhuma conexão entre si. Os vocais lembram Because, mas não são tão elaborados.
"Mean Mr. Mustard" e "Polythene Pam"(Lennon/McCartney) - Ambas as músicas são de Lennon e foram compostas na Índia, durante o retiro do grupo em fevereiro de 1968. Com um tempo de valsa e uma letra bem-humorada, Mean Mr. Mustard descreve um sovina das ruas de Londres, cuja irmã seria a Polythene Pam da canção seguinte. Para compor "Polythene Pam", Lennon se inspirou no encontro que tivera anos antes com um amigo poeta de Liverpool e sua mulher. Na ocasião, ela estava vestida com uma roupa de polietileno.
"She Came in Through the Bathroom Window" (Lennon/McCartney) - A origem desta canção de Paul McCartney nunca foi confirmada. Reza a lenda que, em Nova Iorque, Linda deu sua filha Heather, então uma criança pequena, para o namorado Paul cuidar enquanto ia ao trabalho. Quando Linda voltou ao apartamento, o músico estaria tão drogado (especula-se, de heroína - ele nunca admitiu ter usado a droga) que não deixava a futura mulher abrir a porta. Ela então teve de usar a escada de incêndio e entrar pela janela do banheiro. Verdade ou não, esta história rendeu um dos Rocks mais interessantes da carreira de Paul nos Beatles, com uma letra cheia de signos e gozações.
"Golden Slumbers" e "Carry That Weight" (Lennon/McCartney) - Estas são duas das mais conhecidas músicas de McCartney em Abbey Road. A primeira foi criada após o beatle ter visto em um livro a letra de uma canção homônima, criada no século XVII. Já que não teria problemas com os direitos autorais, Paul resolveu criar sobre a letra antiga uma melodia semelhante, uma vez que a letra era sobre um tema de ninar crianças. A versão que está no disco tem McCartney ao piano, acompanhado de Ringo na bateria e uma orquestra com cordas e sopros. "Carry That Weight" segue logo após, e é composta de apenas dois versos cantados pelos quatro beatles, com um arranjo semelhante ao da música anterior. No meio, ela ainda tem uma volta ao tema de "You Never Give Me Your Money". As duas canções têm presença constante nos mais recentes shows de Paul McCartney.
"The End" (Lennon/McCartney) - O título desta música de Paul McCartney diz tudo: ela não só fecha o disco, mas também a carreira dos Beatles antes da separação. Os destaques dela são o solo de bateria de Ringo (o único de sua carreira, e um dos primeiros registrados na história do rock) e o verso final, considerado o epitáfio da banda, que diz: "And in the end/The love you take/Is equal to the love you make" ("e no fim/o amor que você leva/é igual ao amor que você faz").
"Her Majesty" (Lennon/McCartney) - Esta é a "faixa escondida" de Abbey Road. Ela surge após um silêncio de 14 segundos, no fim de The End, e dura apenas 23 segundos, com Paul cantando acompanhado do violão. Originalmente ela estava entre as músicas "Mean Mr. Mustard" e "Polythene Pam" (O primeiro acorde da faixa é na verdade a última nota de "Mean Mr. Mustard", e a música acaba abruptamente porque ela emendaria com o primeiro acorde de "Polythene Pam"), mas como Paul não gostou da posição original da música, pediu para o engenheiro de som retirá-la e ele a colocou no final da fita matriz, onde ficou e acabou saindo no LP assim mesmo. Ela foi criada por Paul após os Beatles terem recebido os títulos de Membros do Império Britânico (MBE) das mãos de Elisabeth II, em 1965. Na primeira edição do disco, ela não foi creditada na capa do LP (vinil), apesar de vir creditada no selo do disco vinil.
Capa
A famosa fotografia da capa do álbum foi tirada do lado de fora dos estúdios Abbey Road em 8 de agosto de 1969 por Iain Macmillan. A sessão de fotos durou dez minutos e foram feitas seis fotos. Paul McCartney escolheu a que achou melhor. A foto foi objeto de rumores e teorias de que Paul estaria morto, vítima de um acidente de moto em 1966. Apesar de ter sido apenas uma brincadeira e puro marketing do grupo, a "lenda" ainda é assunto de alguns beatlemaníacos. Na capa do LP, os Beatles estão atravessando a rua em uma faixa de segurança a poucos metros do Estúdio Abbey Road, e ficou marcada para sempre para muitas pessoas.
A foto conteria supostas "pistas" que dariam força ao rumor de que Paul estava morto: Paul está descalço, fora de passo com os outros, está de olhos fechados, tem o cigarro na mão direita, apesar de ser canhoto, e a placa do carro estacionado é "281F", supostamente referindo-se ao fato de que McCartney teria 28 anos se (if em inglês) estivesse vivo. (O "I" em "28IF" é realmente um "1," mas isso é difícil de se ver na capa. Um contra-argumento é que Paul tinha somente 27 anos no momento da publicação de Abbey Road, embora alguns interpretem isso como "ele teria um dia 28 anos se ele estivesse vivo".) Os quatro Beatles na capa, segundo o mito "Paul está morto", representariam o Padre (John, cabelos compridos e barba, vestido de branco), o responsável pelo funeral (Ringo, em um terno preto), o Cadáver (Paul, em um terno, mas descalço - como um corpo em um caixão), e o coveiro (George, em jeans e uma camisa de trabalho denim). Além disso há um outro carro estacionado, de cor preta, de um modelo usado para funerais. O homem de pé na calçada, à direita, é Paul Cole, um turista dos EUA que só se deu conta que estava sendo fotografado quando viu a capa do álbum meses depois.
Curiosidades
Durante as gravações de Abbey Road, o engenheiro de som Geoff Emerick fumava muito os cigarros da marca Everest. Por algum tempo, ficou decidido entre os Beatles que este seria o nome do disco.
Abbey Road é o álbum mais vendido dos Beatles.
Esse foi mais um trabalho dos Beatles envolvendo o polêmico número nove. Sintomaticamente encerrando a carreira dos Beatles (Abbey Road = 9 letras), segue a linha de "Revolution 9" e que depois seria retomada por Lennon em sua carreira solo, # 9 Dream, e em diversas outras citações do ex-beatle.